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Athleisure: A nova sensação da moda fitness, das academias para o dia-a-dia.


11 de NOVEMBRO de 2016

A roupa de ginástica agora é pensada para ser bonita o dia todo, bem além das academias

Combinação das palavras atleta + lazer, em inglês, athleisure é a nova sensação do mundo da moda.

Trocando em miúdos: grandes estilistas e marcas poderosas passaram a ver com outros olhos a boa e velha roupa de ginástica, fazendo uma espécie de prêt-à-porter fitness. São peças que aliam conforto e estilo, pensadas para ser usadas antes, durante e depois da malhação, bem além do ambiente das academias.

Pesquisa realizada nos Estados Unidos pelo grupo NDP mostra que, nos últimos anos, a mulher passou a comprar menos blusas, calças, saias, vestidos, blazers e suéteres para adotar cada vez mais o estilo esportivo. Lá, esse mercado movimenta US$ 35 bilhões, ao ano. No Brasil, foram R$ 4,2 bilhões em 2014, segundo os dados mais recentes da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

O antropólogo Michel Alcoforado, da consultoria Consumoteca, observa que a athleisure tende a ganhar cada vez mais popularidade.

— Antigamente, os trajes para frequentar cada lugar eram pré-determinados: roupa de festa era uma coisa, roupa de trabalho era outra e roupa de academia, outra. O processo de pasteurização começou ali na virada dos anos 2000. Coisa de cinco anos atrás, surgiu o normcore, dando aval para o uso de roupas básicas em qualquer lugar — lembra o antropólogo. — Agora, vejo mulheres usando uma jaqueta da coleção da Stella McCartney para Adidas tanto no trabalho quanto numa festa.

A linha esportiva assinada pela filha de Paul McCartney é um case, tanto que a Adidas já anunciou a extensão da parceria até 2020. A Nike segue o mesmo caminho: acaba de lançar uma coleção assinada pelo estilista Riccardo Tisci, diretor criativo da Givenchy, que chega ao Brasil em julho, véspera das Olimpíadas. A linha mistura tecidos de alta performance, como dri-fit e flyknit, a estampas florais e caleidoscópicas. Entre as flores, espécies originais do Oregon, nos EUA, onde fica a sede da Nike; de Taranto, na Itália, cidade natal de Tisci; e do Rio, palco dos Jogos.

A tendência também já movimenta o mercado nacional. Há dois meses, a Animale levou às araras de suas lojas a novíssima linha Move. Por sua vez, a Reserva acabou de lançar a sua, com o modelo Paulo Zulu de garoto-propaganda. São jaquetas, blusas, calças. A paleta de cores se restringe aos neutros cinza, preto, branco e verde-musgo.

— A gente não queria apenas se apropriar do universo esportivo para fazer moda. Queria fazer roupas funcionais de verdade — conta o estilista Igor de Barros, da Reserva. — Há os bolsos utilitários quase imperceptíveis que o cara precisa para correr. Como artefato de segurança, o símbolo do pica-pau é reflexivo. Tudo foi pensado para facilitar a mobilidade na cidade.

A linha Move, da Animale, foi pensada a partir da observação do comportamento da mulher contemporânea.

— É um movimento associado à correria do dia a dia, à necessidade de estar em vários lugares ao mesmo tempo. Para acompanhar esse modo de vida, a linha apresenta peças que proporcionam conforto, estilo e liberdade de movimento — conta Claudia Jatahy, vice-presidente de estilo da Animale.

A primeira coleção da Move investe em cortes criativos, aviamentos personalizados, materiais tecnológicos e tecidos maleáveis. Há ainda acessórios com uma pegada fitness, como bolsas com bolsos internos e zíperes escondidos.

— Outro dia mesmo, fui viajar e encontrei no avião uma cliente toda vestida de Move. É uma tendência que tem tudo a ver com a busca pelo conforto — diz Claudia.

A busca por conforto e, acrescenta o antropólogo Michel Alcoforado, o culto do corpo perfeito e a valorização da alimentação saudável (de preferência sem glúten e sem lactose):

— Nas redes sociais, vejo amigos dizendo que subiram a Vista Chinesa, que estão se preparando para a maratona sei lá de quantos quilômetros, para uma travessia assim e assado. Num tempo em que o corpo se transformou em capital social, fazer exercício, ou usar roupa de quem faz, agrega valor.

— Uma bomber jacket da Adidas + Salinas (collab que tem feito sucesso nas ruas do Rio) com um jeans e camiseta podrinha funciona muito, assim como uma calça jogging com salto — diz.

Já quando a proposta é emendar um compromisso na sequência da ginástica, com a mesma roupa, Alanka sugere alguns complementos:

— Óculos espelhados, um cardigã comprido ou uma jaqueta jeans ou de couro com a calça de moletom são elementos que ajudam na transição do look academia para o look do dia, mantendo o conforto, grande atrativo da tendência, dando um ar arrumadinho.

Fonte: O Globo


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